Um estudo da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude, aponta que as tentativas de fraude realizadas no comércio eletrônico brasileiro caíram de 4,4% para 3,05% em 2016. Este resultado, no entanto, não significa que houve uma diminuição na quantidade de cibercriminosos em atuação, mas sim que as pessoas têm demonstrado maior confiança em realizar transações comerciais pela internet.
Além disso, pesquisas indicam que o e-commerce, que faturou R$21 bilhões no primeiro semestre de 2017, deve continuar crescendo. A expectativa é que o este segmento atinja com R$ 50 bilhões em faturamento[1], o que representa um crescimento de 12% em comparação com o ano anterior.
Apesar do cenário positivo, tentativas de fraude ainda são uma realidade no Brasil. Para evitar que fraudadores aproveitem o aumento das vendas online para encontrar maneiras de burlar a segurança e prejudiquem lojistas ou consumidores, a ClearSale recomenda alguns cuidados fundamentais:
- Cuidado não só com os e-mails de phishing, mas com as potenciais ameaças em redes sociais, como mensagens privadas e páginas e anúncios com ofertas imperdíveis;
- Instale o Compre&Confie em seus dispositivos. Este aplicativo totalmente gratuito alerta o usuário caso seu CPF seja usado em uma transação indevida, permitindo que ele impeça a fraude clicando no botão “Não fui eu”;
- Pesquise a reputação da loja antes de realizar a compra. O consumidor pode checar a lista do Procon de sites que devem ser evitados ou sites que avaliam as lojas. Caso não existam avaliações da empresa na internet, o recomendado é evitar efetuar a compra e buscar um outro site de confiança;
- Procure dados oficiais da empresa como CNPJ, endereço físico e contato. Sites de e-commerce falsos podem não disponibilizar essas informações;
- Somente confie as suas informações pessoais a sites que tenham “https” no endereço da Web ou um ícone de cadeado na parte inferior do navegador;
- Use um sistema de segurança para se proteger dessas ameaças em seus devices.
Já para os lojistas, as dicas são:
- Analise todas as transações, não só aquelas marcadas pelos filtros antifraude. Isso faz com que você identifique tendências de fraude e comportamento em grupos de encomendas virtuais.
- É preciso ficar atento em produtos com maior liquidez como games (10,6% em tentativas de fraude), celulares (8,3% em tentativas de fraude) e produtos esportivos (4,9% em tentativas de fraude)[2], pois costumam atrair o interesse dos cibercriminosos por serem fáceis de revender.
- Foque na experiência do consumidor. Ao sofrer uma fraude, o usuário fica emocionalmente abalado o que pode gerar um estresse na comunicação.
- Invista em um serviço de segurança para identificar as fraudes e impulsionar boas compras. Não dependa apenas de filtros baseados em regras para proteger seu negócio, os fraudadores têm métodos para a identificação dessas regras antifraude. Ao invés disso, utilize uma abordagem multifacetada que combina tecnologia de ponta, inteligência estatística e análise humana sofisticada.
- Entre para o Movimento Compre&Confie. Este aplicativo totalmente gratuito permite que os consumidores barrem uma transação indevida, permitindo que ele impeça a fraude clicando no botão “Não fui eu”;
Fonte: E-Commerce News