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O que você precisa saber na hora de criar seu e-commerce

As compras pela internet se incorporam aos hábitos de consumo dos brasileiros e, ao mesmo tempo, o e-commerce apresenta ser  uma excelente opção para empreender. Além de ter um negócio próprio, é possível aproveitar a flexibilidade do mercado digital.

Por tratar-se de um modelo de negócio relativamente novo, é comum que os empreendedores tenham dúvidas quanto ao seu funcionamento, como criar um e-commerce e se diferenciar da concorrência online.

O que é um e-commerce?

O e-commerce é um tipo de loja online, em que as transações de venda e compra são realizadas pela internet. A palavra é uma abreviação para eletronic commerce, que significa comércio eletrônico, ou seja, comércio online.

O modelo de negócio se popularizou nos últimos anos. Os principais motivos para isso foram o fato de exigirem baixo investimento para o funcionamento online e possibilitarem a autonomia dos empreendedores.

A popularidade das compras pela internet é crescente entre os consumidores, que já compreenderam que a internet é um espaço seguro para compras.

Embora todo e-commerce seja uma loja online, nem toda loja online é um e-commerce, pois existem outros modelos de negócio no universo do comércio eletrônico.

O marketplace é uma opção bastante utilizada pelas empresas. Uma loja online é considerada um e-commerce quando realiza as vendas de uma única empresa ou marca. Um exemplo são e-commerces de lojas de grandes varejistas de roupas e departamentos.

E-commerce ou marketplace?

O marketplace se difere do e-commerce por funcionar como uma espécie de vitrine virtual para diferentes empresas. Nesse caso, os produtos disponíveis ali não pertencem à mesma marca ou loja, apenas estão em exibição na mesma plataforma.

O marketplace é uma opção para intermediar as vendas dos produtos, mas não se responsabiliza pela garantia e nem pela entrega. Esse método pode ser bastante benéfico para os empreendedores, porque não demanda a compra de domínio e outros gastos envolvidos na criação de um e-commerce.

Então, basta inserir os produtos da empresa na plataforma escolhida e divulgá-los da melhor forma possível.

Uma grande vantagem de vender por marketplace é poder utilizar a autoridade que a empresa já tem diante do mercado consumidor. Desta forma, podemos considerar como exemplo, um vendedor de brocas para metal, o mesmo será encontrado de uma maneira bem mais simples do que se investir no próprio e-commerce.

O negócio parte do princípio de que um possível consumidor vai encontrar mais facilmente um marketplace do que um e-commerce na hora de buscar produtos específicos,

entretanto, nesse caso o empreendedor não tem poder para definir os modos de exibição do produto aos compradores, o que fica a cargo da empresa de marketplace.

Portanto, trata-se de uma boa opção para empreendedores que comercializam produtos genéricos, como tapete com logotipo da empresa, entre outros. Isso, porque o modelo de negócio é uma forma de evitar a concorrência e o trabalho envolvido na criação de um domínio.

Já o e-commerce é uma opção que apresenta mais vantagens para quem tem produto ou produtos de nicho e conta com um público alvo mais segmentado, como empresas de esquadrias de alumínio. Mas, vale a pena destacar que o modelo de negócio mais adequado vai depender de quanto tempo e dinheiro o empreendedor está disposto ou tem para investir.

Tipos de e-commerce

Quem deseja trabalhar com venda online encontra uma variedade de opções de modelos de negócios. Há quem prefere optar pelo e-commerce e quem goste mais da ideia de começar com a exibição de produtos em um marketplace.

B2B (Business to Business)

A sigla B2B é aplicada para empresas que criam negócios voltados à venda de produtos para outras empresas. Geralmente esse modelo de negócio é utilizado para a venda de matérias primas, um exemplo é uma loja de fios metálicos para a realização de tela de arame.

B2C (Business to Consumer)

B2C é o modelo mais adotado pelas empresas, realizando as vendas diretamente para os consumidores finais, como funciona a maioria dos e-commerces.

C2B (Consumer to Business)

A inversão do modelo de negócio tradicional ocorre pelo C2B, quando os consumidores colocam os seus serviços à disposição das empresas. Um exemplo são as plataformas de cadastro de freelancers, em que os profissionais procuram os trabalhos ou oferecem serviços.

C2C (Consumer to Consumer)

O C2C compreende as relações realizadas entre consumidores em fóruns ou marketplaces. Geralmente os usuários escolhem as  plataformas para vender itens usados, como roupas, aparelhos eletrônicos, assistência técnica de placas eletrônicas e outros tipos de produtos.

Vantagens de montar um e-commerce

Dentre as principais vantagens da criação de lojas virtuais, os empreendedores costumam citar a flexibilidade de tempo, com a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar e quando quiser.

Outro ponto é a autonomia que os negócios possibilitam em cada uma das decisões e a necessidade de baixo investimento, já que não é preciso se preocupar com alguns gastos como luz, aluguel ou salário de muitos funcionários. As vendas também são realizadas de uma maneira mais dinâmica, dependendo da divulgação da loja e do estoque disponível.

O modelo de negócio poderá apresentar desvantagens de acordo com as escolhas do empreendedor. Um bom exemplo é a venda de produtos físicos como detector de fumaça, pois, exige mais cuidado que a venda de cursos ou conteúdos exclusivos, pois é preciso se preocupar com a entrega do produto.

Além de providenciar o envio e a embalagem, é essencial para que o produto não chegue quebrado ou danificado no destino, comprometendo o relacionamento com o cliente.

Dicas para montar um e-commerce

A montagem de um e-commerce é baseada em planejamento e com atenção aos seguintes pontos:

  1. Questões legais envolvidas na montagem do negócio;
  2. Nicho de atuação e público alvo do e-commerce;
  3. Escolha da plataforma de e-commerce;
  4. Escolha da forma de pagamento;
  5. Garanta a segurança da loja virtual;
  6. Avalie a logística envolvida;
  7. Alugue um box para estoque de produtos;
  8. Invista no marketing digital;
  9. Tenha um bom sistema de atendimento ao cliente.

1. Questões legais envolvidas na montagem do negócio

Uma série de regras precisam ser cumpridas para regularizar esse tipo de negócio, o que costuma envolver a criação de um CNPJ para emissão de nota fiscal.

Nos casos em que o rendimento com a loja não ultrapassa R$68 mil reais anuais, recomenda-se a abertura de um MEI (Microempreendedor Individual).

O empreendedor também deve ter conhecimento sobre a disponibilização de dados da empresa, política de arrependimento de compra ou troca de mercadorias, entre outras ações.

2. Nicho de atuação e público alvo do e-commerce

Com relação ao nicho de atuação, é importante escolher um segmento que seja do gosto do empreendedor, pois assim têm mais chances de alcançar melhores resultados. Outra dica é pesquisar um nicho que esteja em alta ou que seja fácil de vender.

A alta especialização, como a venda de serviços de instalações elétricas, deve acompanhar pesquisas sobre a o público-alvo do negócio. Dessa forma é possível definir as melhores estratégias para atrair e reter os clientes, assim como evitar erros.

3. Escolha da plataforma de e-commerce

O desenvolvimento do site para e-commerce deve ser feito adequadamente desde o começo, evitando problemas no futuro. Para isso, recomenda-se bastante pesquisa em busca da plataforma ideal.

4. Escolha da forma de pagamento

A plataforma escolhida para o e-commerce também vai influenciar na forma de pagamento para as compras realizadas no site. A diversificação de meios de pagamento é uma peça chave para vender mais e agradar aos consumidores.

Entre os modelos mais comuns é possível citar os gateways, adquirentes e intermediadores. Os últimos são os mais indicados para pequenas lojas, por oferecerem soluções mais fáceis de implementar apesar do custo mais alto.

5. Garanta a segurança da loja virtual

A coleta de dados de clientes, entre eles as informações bancárias, requer cuidado especial com o sistema de segurança do e-commerce. Geralmente os sistemas incluem dispositivos antifraude para detectar problemas de pagamento e SSL (Secure Socket Layer), que garante a segurança dos dados inseridos no site.

6. Avalie a logística envolvida

Controle de estoque e um bom sistema de entregas são essenciais para o bom funcionamento de um e-commerce. Além de investir em caixas de papelão personalizadas com logomarca, a contratação de transportadoras, ao invés da confiança nos Correios, pode apresentar vantagens para negócios mais maduros.

7. Alugue um box para estoque de produtos

Para a montagem de um estoque seguro, com facilidade de controle e preços acessíveis uma ideia é o investimento em Self Storage, um serviço de armazenamento e estoque de mercadorias.

8. Invista no marketing digital

Qualquer negócio que funcione pela internet depende da aplicação de uma boa estratégia de marketing digital, com o objetivo de atrair clientes e aumentar as vendas. As estratégias costumam envolver o investimento em Google Ads, criação de conteúdo informativo otimizado em SEO, divulgação pelas redes sociais, entre outras medidas.

A postagem dos produtos no sistema de e-commerce também deve levar em conta boas práticas de marketing, como o uso de palavras-chave nas descrições.

9. Tenha um bom sistema de atendimento ao cliente

Por fim, é essencial a disponibilização de canais de atendimento aos clientes. Além de cumprir a legislação, a ação proporciona uma experiência de compra melhor para os consumidores.

Mesmo que seja preciso contratar funcionários, o retorno é mais garantido pois um bom atendimento aumenta as chances de fidelização.

O planejamento de um e-commerce deve ser feito de maneira detalhada, sempre levando em conta os resultados esperados a médio e longo prazo, com ações que podem ser realizadas no presente.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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