Produtividade é a relação entre o rendimento de uma atividade em função de tempo, capital, pessoas e demais fatores ligados à sua realização. Porém, no dia a dia, ela vai além desse conceito – representa a eficiência de uma empresa, dita o ritmo do seu crescimento e define sua capacidade de oferecer diferenciais competitivos para clientes, parceiros e mercado. Por isso, as empresas querem – e precisam – ser mais produtivas. A grande questão é – como direcionar esforços e investimentos para iniciativas que busquem a excelência da operação de uma companhia em um mercado que exige rapidez, flexibilidade e inovação constantes?
E, no meio de tantas demandas, as corporações ainda precisam lidar com um cenário em contínuo desenvolvimento, dando conta de acompanhar os rápidos avanços da tecnologia que tornam o seu ambiente cada vez mais digital, como mobilidade, mídias sociais, novos modelos de negócios com a expansão do cloud computing e uma geração de dados que só tende a aumentar.
A resposta está exatamente na forma como os executivos encaram esse cenário – ele precisa ser visto menos como assustador e mais como uma fonte de possibilidades. Ao extrair o máximo dos benefícios que o ambiente digital oferece, uma empresa rompe com sua antiga forma de fazer negócios e cria um modelo de operações e tomada de decisões mais ágil, automatizado, e, consequentemente, mais produtivo.
Agora, o que precisa entrar na pauta dos decisores é que, para explorar esses diferenciais, a companhia deve criar uma forma de atuação totalmente nova. Como? Toda empresa possui processos de negócios que documentam e modelam suas operações e que, em sua maioria, foram desenvolvidos para um ecossistema offline.
Digo em sua maioria porque temos ótimos exemplos de companhias que já nasceram no ambiente digital. Google, Youtube, Twitter, Facebook, Amazon, são apenas algumas das corporações que transitam com total segurança e são altamente produtivas nesse novo cenário – que possui o mesmo grau de exigência, governança e transparência do offline.
Outro ponto importante do mundo digital e que as corporações precisam estar atentas é que nele está concentrada a esmagadora maioria das pessoas – e em pouco tempo será a totalidade – que são seus clientes, parceiros e colaboradores. Esses usuários digitais, totalmente familiarizados com o mundo online, já não aceitam – e vão tolerar cada vez menos – burocracias ultrapassadas, práticas antigas e demoradas de contato, pouca eficiência no atendimento, restrições no ambiente de trabalho, entre outros.
Para companhias com perfil mais jovem, que foram criadas baseadas na internet, o desafio é a constante renovação, pois não podemos esquecer a grande rapidez com a qual a tecnologia se transforma. Para as que cresceram no ambiente offline, o único caminho é a transformação, uma vez que o cliente – seja ele interno ou externo – está na rede e é nela que ele quer realizar seus negócios.
Portanto, é necessário que essas empresas olhem para suas operações e revisitem seus processos, adotando soluções que apoiem a transformação de suas práticas e viabilizem a atuação em um ambiente digital. Dessa forma elas conseguirão incorporar as tendências, ter acesso – e fazer bom uso – de todas as informações dos clientes disponíveis na rede, cruzar dados e mapear comportamentos, imprimir agilidade na tomada de decisão, criar produtos mais inteligentes, evoluir os negócios para além de serviços e produtos, criando novas e mais eficientes formas de ir a mercado.
Só assim vão se tornar mais produtivas e entregar diferenciais competitivos para os clientes. Apenas passando por essa transformação, essas empresas irão sobreviver a esse novo ciclo do mundo corporativo e poderão aproveitar a maior beleza do “ser digital” – que é a possibilidade de repensar a noção de velocidade e se reinventar a todo momento.
Fonte: http://ecommercenews.com.br/