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Fundo de Inovação Paulista e Criatec II investem R$ 5 milhões na Ventrix

A Ventrix , startup que desenvolve soluções inovadoras para medicina, recebeu investimento de R$ 5 milhões do Fundo de Inovação Paulista, idealizado pela Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista e que tem como gestora a SP Ventures, e do fundo Criatec II, gerido pela Bozano Investimentos e Triaxis Capital, que é representado em Minas Gerais pela FC Partners, empresa mineira de gestão e investimentos focada em negócios familiares.

A Ventrix atraiu a atenção dos investidores por já ter colocado com sucesso no mercado o CARDIOFIT, um sistema que permite reduzir custos e tempo na realização de exames cardiológicos e a emissão de laudos com a transmissão dos dados pela Internet, e já ter planos para o lançamento de outros produtos inovadores na área de telemedicina.

“A falta de cardiologistas e de equipamentos para realização de exames de eletrocardiograma e testes ergométricos na maior parte dos Estados e municípios do Brasil leva a uma ineficácia no diagnóstico e tratamento das doenças do coração. Com o CARDIOFIT permitimos que mesmo centros de saúde de pequenas cidades em regiões remotas atendam os pacientes, enviem os exames pela Internet e recebam rapidamente os laudos de médicos especialistas que trabalham em outras cidades onde há maior oferta de profissionais especializados”, diz Roberto Castro Júnior, sócio-proprietário da Ventrix e Doutor em Engenharia Biomédica pela Universidade de São Paulo.

Incubada desde 2010 na Base Tecnológica de Itajubá (INCIT), em Minas Gerais, onde está instalada sua fábrica e área de pesquisa, a Ventrix foi fundada em 2005 em Cotia (SP), onde mantém sua sede, e recentemente deu importantes passos para consolidação de seu modelo de negócios e a produção de seus equipamentos em larga escala, como a certificação do CARDIOFIT e a conquista do certificado de Boas Práticas de Fabricação, ambos concedidos pela ANVISA.

O diferencial e a inovação do CARDIOFIT está justamente na revolução na maneira como os pacientes passam a ser atendidos, independente da disponibilidade de profissionais médicos em suas regiões quando estão distantes dos grandes centros de referência. Os eletrocardiógrafos existentes hoje no Brasil obrigam que o paciente visite o especialista para fazer os exames e receba os resultados, já que não têm uma integração direta com a nuvem e, por isso, inviabilizam a emissão de laudos à distância.

“O Brasil tem um potencial muito grande para inovações na área médica. O Estado de São Paulo é expoente nesse setor e o Fundo de Inovação Paulista está atento às oportunidades de incentivar o crescimento das empresas de base tecnológica, agregando valor e competitividade à economia do Estado”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.

“A telemedicina é o tipo de inovação que está no radar do Fundo de Inovação Paulista e da SP Ventures. A tecnologia da Ventrix tem uma clara escalabilidade, inclusive para o mercado internacional, e chega para resolver um dos principais desafios da saúde no Brasil e em diversos países: a escassez de médicos e de equipamentos para diagnosticar, tratar e prevenir doenças cardíacas, além de identificar rapidamente quando se trata de um caso grave em que o paciente precisa, por exemplo, ser transferido de uma região rural para um hospital para uma cirurgia ou que medicação deve tomar. O acesso aos especialistas é feito pela Internet, o que reduz consideravelmente os custos de ter que deslocar o paciente apenas para realização do exame”, assinala Francisco Jardim, sócio-fundador da SP Ventures, gestora do Fundo de Inovação Paulista.

De acordo com Roberto Castro, o investimento recebido será direcionado principalmente para estruturação de uma agressiva estratégia comercial e de marketing, que incluirá a contratação de um time de representantes, a fabricação e a oferta dos equipamentos CARDIOFIT em modelo de comodato, bem como melhorias na planta industrial e o desenvolvimento de novos produtos.

O modelo de negócios da Ventrix para o CARDIOFIT inclui a venda, comodato e licenciamento dos produtos e a prestação de serviços de laudos. No caso das clínicas onde o cardiologista está presente, o equipamento é vendido. Já quando não há especialista para atendimento, é feito um contrato de comodato no qual o cliente da Ventrix recebe o equipamento sem custo sob a condição de pré-contratar uma pacote mínimo de laudos por um período não menor que seis meses.

Para ampliar a rede de empresas e médicos certificados para emissão dos laudos, a empresa irá fazer um licenciamento no qual cobra um aluguel fixo e um valor variável de acordo com o número de exames realizados. Atualmente, a Ventrix já emite cerca de 3 mil laudos por mês e a expectativa é alcançar 8 mil laudos até o final deste ano e 100 mil laudos até o final de 2019.

 

 

Fonte: http://ecommercenews.com.br/

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