Não é exagero dizer que o fluxo de caixa é o “coração” do controle financeiro de um negócio. Sem a gestão adequada de tudo o que entra e o que sai de suas contas bancárias, a empresa pode enfrentar sérios riscos, inclusive, de falência.
Na prática, o fluxo de caixa negativo impacta na expansão da companhia, deixa o empreendimento vulnerável às mudanças do mercado, leva ao endividamento e, claro, impede a continuidade das operações.
Mas o que é fluxo de caixa? O que pode levar sua empresa a esse cenário indesejado? E como revertê-lo? Bom, é sobre isso que falaremos hoje.
Antes de tudo, precisamos entender o que é fluxo de caixa. Basicamente, ele é a movimentação de entradas e saídas de dinheiro do caixa de uma empresa.
Ao final de um determinado período de tempo (dia, semana ou mês), é feita a somatória de todas as receitas recebidas e, também, do volume de recursos utilizado para o pagamento de despesas operacionais, contratos de fornecedores, impostos etc.
Se a diferença entre esses dois resultados (o que entra menos o que sai) for negativo, então o fluxo de caixa encontra-se no vermelho.
Isso acarreta uma série de problemas, como atraso no pagamento de salários de funcionários, impossibilidade de arcar com dívidas bancárias, comprometimento da capacidade de quitar tributos etc.
Tudo isso gera mais despesas no futuro, principalmente em função da incidência de multas e juros elevados.
Da mesma forma, o fluxo de caixa negativo pode provocar até mesmo a diminuição do patrimônio da empresa, impedindo que projetos futuros saiam do papel, como o investimento na expansão de suas instalações.
É fundamental que as empresas entendam a origem de seus problemas financeiros para poder enfrentá-los de maneira assertiva e eficiente.
Assim, entre as principais causas que levam ao fluxo de caixa negativo, merecem destaque:
A gestão adequada dos diferentes processos financeiros é fundamental para que não existam erros no fluxo de caixa.
Caso existam problemas em processos críticos como controle de despesas, controle de vendas e controle de estoque, entre outros, é bastante provável que o fluxo de caixa seja prejudicado com a falta de lançamentos que deixarão de ser contabilizados, impactando o resultado final.
Toda a empresa está sujeita a enfrentar a situação de fluxo de caixa negativo por variados motivos, como crise econômica, período de sazonalidade e chegada de novos concorrentes.
Mas também pode ocorrer devido a um planejamento de vendas deficiente, causando o encalhe de mercadoria em estoque.
De qualquer forma, são fatores que provocam o desequilíbrio do fluxo de caixa se a empresa não tiver recursos guardados para o enfrentamento de imprevistos.
Os problemas no fluxo de caixa podem estar diretamente relacionados com a maneira como a empresa faz a precificação de seus produtos ou serviços.
Duas situações distintas podem estar acontecendo:
Em ambos os casos, é preciso urgência na recomposição dos preços, como um dos fatores essenciais para a normalização da entrada de receitas.
Imprevistos financeiros que não possam ser cobertos por um fundo de emergência farão com que o fluxo de caixa fique temporariamente negativo.
Por essa razão, é importante ter recursos reservados para eventos não previstos, como manutenção corretiva de equipamentos, compra não programada de matéria-prima, pagamento eventual de direitos trabalhistas em caso de demissão inesperada, entre outros.
O primeiro passo é não perder a cabeça. Situações como essas podem não ser comuns na vida de uma empresa, mas também estão longe de serem anormais.
É importante saber analisar o que está errado para encontrar as soluções que farão com que o seu negócio volte a ter boa saúde financeira.
Confira algumas dicas para fugir do fluxo de caixa negativo:
Não tenha dúvida ou receio de entrar em contato com bancos e fornecedores para negociar as dívidas em aberto.
Solicite prazos mais longos de pagamento e diminuição nas taxas de juros. Isso vai ajudar a reequilibrar o fluxo de caixa que se encontra negativo.
Se as contas estiverem no vermelho, faça o controle diário do fluxo de caixa, registrando toda e qualquer movimentação de entrada e de saída dos recursos.
Somente retorne ao controle semanal ou mensal quando as contas voltarem ao azul e permanecerem por lá.
Faça uma projeção de todos os lançamentos de receitas e despesas que irão acontecer nas próximas semanas ou meses.
Dessa forma, ao manter a organização do fluxo de caixa, a empresa ganha fôlego para se precaver contra eventuais despesas não previstas, bem como elaborar um planejamento financeiro confiável de médio e longo prazo, que atenda às suas expectativas de crescimento futuro.
Aprofunde o conhecimento que você tem a respeito do seu próprio negócio. Nas receitas, separe os lançamentos de acordo com os projetos a que eles se referem. Identifique aqueles que trazem os melhores resultados e avalie o que pode ser melhorado para que o seu custo/benefício seja ainda mais positivo.
Também classifique as despesas em blocos, a fim de entender de que forma os diferentes custos podem ser reduzidos ou até mesmo eliminados.
Para facilitar o controle, identifique as receitas e as despesas por cores diferentes, o que facilita a visualização dos diferentes lançamentos.
Se quiser ser ainda mais específico, utilize tons distintos das respectivas cores para identificar quais receitas e despesas são recorrentes e quais são esporádicas.
Isso ajuda a fazer previsões quanto aos futuros recebimentos e pagamentos, permitindo que ações preventivas sejam adotadas para evitar que o fluxo de caixa volte a ser negativo.
Esse tipo de sistema online facilita o controle do fluxo de caixa e a análise da sua evolução ao longo do tempo.
Conforme os lançamentos de entrada e de saída de recursos financeiros são alimentados, o software atualiza todas as informações automaticamente por meio da integração de dados, o que garante a precisão dos resultados alcançados.
Fonte: Pagar.me