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E-commerce: na contramão da economia nacional

Não é surpresa o fato de investidores e empresários estarem pessimistas com a economia brasileira, afinal, as previsões de crescimento do país não são animadoras. Segundo o Fundo Monetário Nacional, o país deve crescer 0,3% em 2015. Mas existe um setor que vai na contramão do pessimismo econômico do Brasil. É o e-commerce, que deve crescer 20% neste ano, de acordo com a previsão do E-Bit.

Christian Majczak, analista econômico da Go4! Consultoria de Negócios, explica que há uma série de fatores que colocam o varejo online como uma das atividades mais lucrativas. Entre as mais relevantes estão o aumento ao acesso à Internet (em casa e por meio de dispositivos móveis), a ampliação da qualidade da rede, o aumento da confiança dos consumidores nas transações online e os diversos modos de pagamento. No entanto, Majczak também destaca que ainda há muito espaço para desenvolvimento do setor.

“Ainda há muito para fazer no e-commerce brasileiro. Quando o comparamos com o que é feito em países mais desenvolvidos, como Estados Unidos e uma série de países asiáticos, percebemos que ainda há muito para evoluir aqui, principalmente no que diz respeito às soluções”, comenta.

Para Majczak, os varejistas virtuais podem aproveitar para trabalhar o aspecto cultural do consumidor brasileiro. Ele cita como exemplo o varejo de moda, que precisa vencer a barreira cultural de o cliente ainda desejar tocar e experimentar o produto. “Trabalhar bem este ponto, ou seja, fazer as pessoas superarem esta barreira e comprarem mais roupas, calçados e acessórios pela Internet pode representar um desempenho financeiro espetacular”, complementa.

Segundo o analista, as oportunidades de crescimento estão presentes no e-commerce, mas, em primeiro lugar, é preciso ter segurança de caixa. “O varejista deve estar seguro do que pode investir. E consciente de que inovações trazem aumento de exposição e, consequentemente, mais vendas”, declara Majczak.

Quais investimentos fazer?

Muitos varejistas virtuais têm dúvidas sobre quais são os investimentos mais seguros e que trazem mais retorno ao negócio. Rodrigo Schiavini, diretor de produtos da FBITS eCommerce One Stop Shop (empresa especialista em soluções para e-commerce) explica que existem alguns pontos fundamentais, que sempre devem ser alvo de investimento dos empreendedores do setor. São eles: plataforma de e-commerce; profissionais ou agências especializadas em e-commerce; operação de logística; atendimento ao cliente.

“Vemos que os empresários, muitas vezes, acham que falamos de muito investimento. Porém, estamos falando de um setor que está em um cenário muito positivo e, além disso, com custos mais baratos (quando comparamos a loja virtual à física) e com a possibilidade de ampliar as vendas de uma região para todo o país. Potencializando o negócio desta forma, alcançar o sucesso financeiro fica mais fácil”, ressalta Schiavini.

Investir em quê?

Rodrigo Schiavini, especialista em e-commerce, lista 4 pontos que merecem o investimento do varejista virtual.

Plataforma de e-commerce: deve ser robusta (que suporte visitações sem ficar lenta), com excelente performance, flexível (para que o cliente crie o perfil de sua loja virtual) e principalmente, com foco no consumidor final, para que seja possível agregar experiência positiva na compra e com isso, poder gerar compras recorrentes e buzz espontâneo.

Profissionais ou agências especializadas: para trazer muito conhecimento e investir em marketing nos canais certos, com propriedade, atraindo o público alvo e, com isso, conquistar uma boa taxa de conversão, com alto valor de retorno.

Operação de logística: deve ser ágil, controlada e sem transtornos de envios de produtos errados. Também precisa de boa gestão de frete para evitar que o lucro da venda seja consumido pelo custo do frete.

Atendimento ao cliente: para que o consumidor possa tirar suas dúvidas antes, durante e depois da compra, ter uma boa experiência e, assim, voltar na loja posteriormente e indicá-la a outras pessoas.

Fonte: http://ecommercenews.com.br/

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