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Vida na quarentena: como estão os brasileiros um ano depois do início da pandemia?

No último ano, a vida de todo mundo mudou. A forma de comprar, de trabalhar e de se divertir já não é mais a mesma; muitas atividades antes presenciais ganharam sua versão digital; e o que muitos achavam que duraria 40 dias tem se prolongado para muito além do imaginado.

Nesse tempo, profissionais de marketing uniram esforços e se ampararam em dados para entender o novo cotidiano. Como as pessoas estão comprando? Qual conteúdo estão consumindo? Qual o sentimento mais marcante nesse tempo sem precedentes?

 

Este período tem sido definido pela incerteza. E o ritmo acelerado das mudanças digitais tem sido sem precedentes.

– Marie Gulin-Merle, Global Vice President of Ads Marketing

Em busca de respostas, analisamos os dados levantados em 2020 por meio de pesquisas quantitativas e qualitativas da série “Vida na Quarentena” para fazer um diagnóstico do momento atual com números que reflitam os impactos da pandemia na vida das pessoas e na relação delas com as marcas.

 

Um novo contexto

Se o início da pandemia no Brasil foi marcado por uma ideia de “novo normal”, 2021 parece nos fazer revisitar — e acelerar — muitos conflitos. Com isso, alguns movimentos comportamentais e culturais vêm sendo potencializados. Separamos os dados em 4 macro temas para explicar essas mudanças:

 

1. Distopia otimista

Diante da avalanche de informações, muitas pessoas se perguntam: em que fontes devemos confiar?

Com o abre e fecha das atividades, o distanciamento social se torna confuso. O “fique em casa, se possível” se torna mais raro e as buscam refletem esse comportamento:

O contexto de incerteza e o avanço da pandemia no país também traz mais medo. Nessa esteira, vemos a procura por ajuda crescer:

2. Positivar a pandemia

As pessoas se sentem exaustas. Não à toa, vemos importantes buscas por maneiras de positivar esse momento. Meditação, cursos, yoga no YouTube, aprender novas receitas, fazer encontros online, pedir o prato favorito no delivery, almoçar em família, limpar a casa ou planejar as finanças. Cada um cria suas próprias soluções:

3. Novos pactos

Existe uma demanda crescente por ajuda e orientação diante das incertezas econômico-sociais geradas pela pandemia. Nesse contexto, há uma grande reconfiguração dos pactos que estabelecemos com instituições, marcas e pessoas.

4. Retomada forçada

Passado um ano do início da pandemia, registramos um sentimento geral da necessidade de traçar novos caminhos para o agora. O trabalho se torna o principal pilar para preservar uma sensação de normalidade e o foco no presente. Entre o “hell office” e o #SemTempoIrmão, manter-se ocupado é uma grande aspiração. Nesse contexto, vemos emergir algumas buscas:

O que fica?

Um ano depois, ainda estamos descobrindo como navegar em meio a este cenário. Assim como afirmamos no começo da série “Vida na Quarentena”, mais importante do que tentar imaginar o futuro é se dedicar a entender o que está acontecendo no presente.

Em mais de 12 meses de análises, reunimos mais de 20 movimentos comportamentais e culturais, 600 indicadores quantitativos e 60 implicações práticas para negócios e marcas – veja mais dados do estudo Vida na Quarentena na hora de criar novas campanhas e reavaliar as compras de mídia e os lançamentos de produtos.

 

Fonte: thinkwithgoogle.com

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