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Aumento de áreas de risco geram prejuízos para o e-commerce no Rio de Janeiro

A crise da segurança pública do estado do Rio de Janeiro obrigou boa parte do setor de e-commerce e logística e repensar sua estratégia de entrega na região, aumentando os locais considerados “área de risco”, onde as entregas não são realizadas, visando reduzir as perdas com os constantes roubos de carga.

Isso fez com que o Rio de Janeiro fosse o único estado do sudeste a apresentar uma queda no faturamento do comércio eletrônico no primeiro semestre de 2017. No período, os estados do Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais registraram aumento de 10%, 8% e 6%, respectivamente, enquanto o Rio de Janeiro retraiu 1%. Os dados são da consultoria Ebit.

O problema na segurança já fica aparente para o cliente de e-commerce. Grandes varejistas do setor já informam no ato da compra que não realizam a entrega, caso o cep informado pelo cliente conste nas listas de áreas de risco. Além disso, as empresas de logística aumentaram o valor do serviço de entrega para o Rio de Janeiro, fazendo com que o custo de frete seja mais caro para a região.

Cezar Loureiro trabalha na loja virtual SegurançAjato.com , situada na capital do estado. Para ele, o desafio em manter o crescimento das vendas na região é maior, mas possível. “Atualmente nossa estrutura logística permite que entregamos nossos produtos em toda a cidade. Mas também começamos a oferecer a possibilidade de retirada em nosso escritório, o que está sendo cada vez mais utilizado por nossos clientes. Ao oferecer diferentes opções de entrega, reduzimos o risco de perdas, mas sem perder competitividade”.

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, houve uma significativa queda nos roubos a cargas desde a integração das Forças de Segurança no estado. Houve uma queda de 52% nos roubos na Via Dutra, rodovia que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, no comparativo entre agosto e o mês anterior. O plano “Carga Segura” da Secretaria de Segurança do Estado, tem duração até o final de 2018 e tende a normalizar a situação de entregas, o que faria os custos e prazos referente a logística voltarem a ser competitivos.

 

Fonte: Exame

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